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EY divulga as sete maiores tendências da Administração Pública

No âmbito do ‘Beyond – Portugal Digital Revolutions’, a consultora publicou as tendências na digitalização para as empresas que prestam serviços públicos.
25 Outubro 2017, 13h47

A Ernst & Young Portugal (EY) divulgou esta quarta-feira as sete maiores tendências para as entidades da Administração Pública. As “7 Top Trends” surgem no âmbito da segunda edição da iniciativa da consultora sobre transformação digital, a Beyond Portugal Digital Revolutions.

A mudança tecnológica nas empresas que prestam serviços públicos estive em cima da mesa na conferência de ontem, que ficou marcada por apresentações intituladas “Digitalização na Administração Pública: Desafios e Sucessos” e “As prioridades na Modernização do Estado”. Depois do encontro sobre Administração Pública, segue-se Telecomunicações, Media e Tecnologias de Informação, amanhã.

7 Top Trends

  • Estratégia digital, setor público 4.0 e reforma do Estado

Nova estratégia digital com a introdução de canais digitais como meios preferenciais nas interações dos cidadãos com as diferentes entidades

  • Foco no cidadão

É o único e próprio beneficiário da ação pública do Estado, pelo que é necessário conhecer as suas concretas preferências, moldando os serviços públicos à satisfação das suas carências.

  • Criação de normas, interoperabilidade e funcionalidade alargada dos sistemas de informação

Novos meios de resposta com o desenvolvimento de plataformas que permitam uma plena interoperabilidade entre os sistemas desenvolvidos pelos vários níveis de administração (local e central) e os das empresas privadas concessionárias dos serviços de interesse geral.

  • Aposta nos territórios inteligentes e democratização da inovação

Planear o desenvolvimento do território, integrando próprio país, a região, as áreas metropolitanas, as cidades, as vilas, as aldeias e as áreas rurais, de forma a promover uma interação direta entre o cidadão e o gestor público.

  • Habilitar os cidadãos e os colaboradores públicos ao uso das tecnologias

Proceder a uma ‘Educação Digital Inclusiva’ para não haver retrocesso social e colocar em causa o modelo atual da sociedade. Tendo em conta que é um processo contínuo, a EY sugere que haja uma mudança do paradigma da relação dos cidadãos com as entidades públicas, potenciando o uso das tecnologias como meio preferencial de comunicação. Os colaboradores devem aceder a diferentes modelos de formação (web based).

  • Mais eficiência na gestão financeira pública

A consultora refere que a introdução de soluções digitais poderá beneficiar a atuação das estruturas públicas. Assim sendo, deverão ser constituídos sistemas com base na criação de valor (acréscimo) e um modelo financeiro de gestão financeira pública com gestão de caixa (adequação das receitas em função das despesas)

  • Do Estado autoritário ao Estado parceiro

Redefinição de processos e encorajamento à alteração dos comportamentos no sentido de abraçar novas abordagens. Além disso, propõe-se às entidades da Administração Pública o desenvolvimento progressivo de equipas ou unidades para apoio à inovação.

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