A Ernst & Young Portugal (EY) divulgou esta quarta-feira as sete maiores tendências para as entidades da Administração Pública. As “7 Top Trends” surgem no âmbito da segunda edição da iniciativa da consultora sobre transformação digital, a Beyond – Portugal Digital Revolutions.
A mudança tecnológica nas empresas que prestam serviços públicos estive em cima da mesa na conferência de ontem, que ficou marcada por apresentações intituladas “Digitalização na Administração Pública: Desafios e Sucessos” e “As prioridades na Modernização do Estado”. Depois do encontro sobre Administração Pública, segue-se Telecomunicações, Media e Tecnologias de Informação, amanhã.
7 Top Trends
Nova estratégia digital com a introdução de canais digitais como meios preferenciais nas interações dos cidadãos com as diferentes entidades
É o único e próprio beneficiário da ação pública do Estado, pelo que é necessário conhecer as suas concretas preferências, moldando os serviços públicos à satisfação das suas carências.
Novos meios de resposta com o desenvolvimento de plataformas que permitam uma plena interoperabilidade entre os sistemas desenvolvidos pelos vários níveis de administração (local e central) e os das empresas privadas concessionárias dos serviços de interesse geral.
Planear o desenvolvimento do território, integrando próprio país, a região, as áreas metropolitanas, as cidades, as vilas, as aldeias e as áreas rurais, de forma a promover uma interação direta entre o cidadão e o gestor público.
Proceder a uma ‘Educação Digital Inclusiva’ para não haver retrocesso social e colocar em causa o modelo atual da sociedade. Tendo em conta que é um processo contínuo, a EY sugere que haja uma mudança do paradigma da relação dos cidadãos com as entidades públicas, potenciando o uso das tecnologias como meio preferencial de comunicação. Os colaboradores devem aceder a diferentes modelos de formação (web based).
A consultora refere que a introdução de soluções digitais poderá beneficiar a atuação das estruturas públicas. Assim sendo, deverão ser constituídos sistemas com base na criação de valor (acréscimo) e um modelo financeiro de gestão financeira pública com gestão de caixa (adequação das receitas em função das despesas)
Redefinição de processos e encorajamento à alteração dos comportamentos no sentido de abraçar novas abordagens. Além disso, propõe-se às entidades da Administração Pública o desenvolvimento progressivo de equipas ou unidades para apoio à inovação.
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