O mundo está de olhos postos no mais recente vírus que está a atacar a China, o Coronavírus. Com o aumento de novos casos diariamente, os analistas assumem que pode tratar-se se uma questão de tempo até que os setores empresariais comecem a sentir dificuldade em manter a produção.
Um dos setores que poderá ser o mais afetado por este vírus é o dos smartphones. O analista Patrick Moorhead afirmou à Bloomberg que “se houver um grande problema em matéria-prima, fabricação, montagem, teste e remessa, será uma interrupção na produção de smartphones”.
Embora a cidade de Shenzhen ainda não tenha reportado nenhum caso de vírus confirmado, é nesta localidade que a maioria dos telemóveis são produzidos, podendo a produção dos mesmos estar ameaçada por contágio. Ainda assim, a Apple pode vir a sofrer atrasos nas encomendas dos novos iPhones, uma vez que a fábrica da Foxconn fica em Zhengzhou, onde já foram confirmados 168 pessoas infetadas pelo vírus.
O apoio das empresas chineses
Com o Coronavírus a causar o pânico geral na região, a Xiaomi anunciou que as suas lojas vão estar encerradas até 3 de fevereiro, ainda que a data possa ser alterada. Além de fechar as lojas para salvaguardar a saúde dos funcionários e clientes, a empresa chinesa também doou quatro milhões de euros para ajudar a combater o vírus que já matou 107 pessoas e se alastrou para a Europa.
Também a Huawei, a Vivo e a OPPO realizaram uma doação de quatro milhões de euros, enquanto a Nubia doou 80 mil euros, a Realme 65 mil euros, a Blackshark cerca de 65 mil euros e a Meizu doou 40 mil euros.
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