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Facebook confirma que vai transferir contas oficiais da presidência dos EUA para Joe Biden

Adicionalmente, a Facebook também verificará as publicações de Trump quando este deixar o cargo. A gigante tecnológica afirmou veementemente que não verifica a exatidão das contas políticas, apesar do potencial, confirmado, de estas espalharem desinformação.
  • Jim Lo Scalzo / Jim Bourg / EPA
23 Novembro 2020, 17h17

A Facebook confirmou, à semelhança do que já tinha feito o Twitter, que vai transferir as contas oficiais da presidência dos Estados Unidos a 20 de janeiro para Joe Biden, altura em que o democrata toma posse, mesmo que Donald Trump se recuse a admitir a derrota sofrida nas eleições, segundo o “The Independent”.

As contas oficiais da presidência incluem @POTUS, bem como @whitehouse, @VP, @FLOTUS e várias outras contas oficiais que são financiadas pelos contribuintes norte-americanos. Isso contrasta com a conta pessoal do presidente, @DonaldTrump, e sua respetiva conta pessoal no Twitter @realDonaldTrump que, naturalmente, permanecerão ativas.

Adicionalmente, o Facebook também verificará as publicações de Trump quando este deixar o cargo. A gigante tecnológica afirmou veementemente que não verifica a exatidão das contas políticas, apesar do potencial, confirmado, de estas espalharem desinformação.

“Uma vez que o Sr. Trump passe a ser um ex-funcionário, políticas diferentes serão aplicadas. Ex-candidatos a cargos ou ex-funcionários continuam a ser cobertos pelo nosso programa de verificação de fatos”, afirma o Facebook à cerca das suas políticas de combate à desinformação.

“Em 2017, trabalhámos com a administração Obama e a nova administração Trump para garantir que a transição das suas contas do Facebook e Instagram fosse consumada a 20 de janeiro, e esperamos fazer o mesmo aqui”, disse o Facebook.

Durante a eleição, as publicações das páginas pessoais do presidente foram as mais populares no Facebook, apesar da rede social ter colocado rótulos de advertência às publicações.

A transferência de contas tem sido difícil para as administrações em mudança. O “Wall Street Journal” relata que a administração Trump impediu que as agências federais fornecessem suporte de segurança cibernética, como configurar e proteger contas de e-mail do governo, deixando a equipa de transição de Biden a cuidar da sua própria segurança cibernética. Como tal, a equipa Biden teve de usar o Google Workplace, com todas as contas inscritas no Programa de Proteção Avançada da Google.

Apesar da transferência, é provável que a contestação às eleições do ainda presidente Donald Trump continue a partir das suas contas pessoais nas várias redes sociais.

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