O Facebook revelou ter descoberto uma nova campanha de desinformação com o objetivo de influenciar as eleições ao Congresso norte-americano, agendadas para novembro de 2018, noticia o “Financial Times”. No entanto, a gigante das redes sociais não conseguiu identificar se foram actores russos a agirem por trás desta campanha.
A empresa “retirou 32 contas e contas do Facebook e do Instagram porque estarem envolvidas num ‘comportamento inautêntico concertado’. Cerca de 300 mil pessoas seguiam pelo menos uma destas páginas, criadas entre março de 2017 e maio de 2018. Cada página circulava até 150 anúncios que custavam 11 mil dólares”, lê-se na publicação.
O Facebook tem trabalhado com o FBI na alegada interferência nas próximas eleições depois de ter siso descoberto que a Internet Research Agency (IRA) da Russia ter levado a cabo uma campanha que gerou divisões entre o eleitorado durante as campanhas eleitorais à corrida da Presidência norte-americana.
Mark Warner, senador democrata, considerou que, embora o Facebook não acuse a Russia, esta nova descoberta da empresa de Mark Zuckerberg é um sinal de que o Kremlin esteve a usar as redes sociais para “gerar divisões e espalhar desinformação”.
Nathaniel Gleicher, responsável máximo da cibersegurança do Facebook, disse que a empresa tinha identificado as contas há duas semanas, tendo apagado-as esta terça-feira. O responsável referiu ainda que existem diferenças entre a interferência externa que ocorreu durante as eleições presidenciais e esta que foi agora desvendada. “Enquanto as contas da IRA que nós desactivámos no ano passado utilizavam endereços de IP russos, neste caso não”.
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