A Fibroglobal emitiu esta terça-feira um desmentido formal onde considera “falsas e caluniosas” as afirmações de Miguel Almeida, presidente executivo da NOS, em entrevista ao “Expresso” no sábado, 24.
“Os incêndios tiveram de facto um impacto significativo na rede da Fibroglobal, uma vez que foram afetados 32 dos 42 concelhos em que a Fibroglobal tem a sua rede implantada na zona Centro, com mais de 620 quilómetros de traçados de fibra ótica afetados e com um custo de reconstrução total estimado superior a 1,5 milhões de euros”, explicou a empresa em comunicado.
A empresa esclareceu também que a sua cobertura de fibra ótica chega, pelo menos, a “50% da população de cada concelho em que está presente”. Na entrevista que deu ao semanário “Expresso”, Miguel Almeida tinha afirmado que a rede da Fibroglobal abrangia 250 mil lares.
“A afirmação de que a Rede da Fibroglobal não está aberta a outros operadores é falsa. Aliás, quer a própria NOS, quer a ONI, para além da MEO são clientes da rede da Fibroglobal, desde 2016”, lê-se ainda no desmentido enviado à comunicação social.
O documento de esclarecimento à imprensa termina com a Fibroglobal a reclamar um estatuto de “protagonista de referência nas regiões onde atua, contribuindo para o desenvolvimento e bem-estar das populações abrangidas”. E garantiu ainda praticar uma “gestão criteriosa dos seus recursos” e “preços inferiores aos inicialmente previstos no contrato com o Estado e em linha com as ofertas publicadas pelo operador DST”.
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