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“Falta de senso” e de “gosto”: Marcelo critica veto de governo de Cavaco a Saramago

Na abertura do congresso que celebra os 20 anos de atribuição do Prémio Nobel da Literatura, Marcelo Rebelo de Sousa classificou esta segunda-feira o ato do governo liderado por Cavaco Silva como “falta de senso e falta de gosto”, escreve a edição online do jornal “Público”.
8 Outubro 2018, 15h28

No dia em que se completa 20 anos sobre a entrega no Nobel da Literatura a José Samarago, o primeiro prémio Nobel a ser atribuído a um autor de Língua Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa recordou hoje o veto governamental, em 1992, que impediu a obra de José Saramago, “O Evangelho segundo Jesus Cristo” de concorrer ao Prémio Literário Europeu.

Na abertura do congresso que celebra os 20 anos de atribuição do Prémio Nobel da Literatura, Marcelo Rebelo de Sousa classificou esta segunda-feira o ato do governo liderado por Cavaco Silva como “falta de senso e falta de gosto”, escreve a edição online do jornal “Público”.

Na altura, no ano de 1992, a obra foi vetada ao Prémio Literário Europeu pelo subsecretário de Estado da Cultura do governo de Cavaco Silva, António Sousa Lara.

Marcelo Rebelo de Sousa recordou ainda o facto de ter protagonizado, enquanto líder social-democrata, as pazes do PSD com o escritor, com “um abraço numa praça madrilena”.

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