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Falta de trabalhadores ameaça economia da Suécia

O envelhecimento da população e a menor chegada de imigrantes vai criar uma forte pressão demográfica numa das economias mais sólidas da União Europeia.
16 Maio 2018, 15h26

O envelhecimento da população e a redução do fluxo de imigrantes vai provocar a falta de trabalhadores para assegurar o Estado de Bem-Estar que caracteriza a Suécia e ameaça o futuro de uma das economias mais sólidas da União Europeia.

Segundo os dados da Associação Sueca de Autoridades Locais e Regionais (ASALR), citados pelo jornal espanhol ‘El Economista’, para 2025 a Suécia necessitaria de encontrar mais 124 mil trabalhadores, o que implicaria um crescimento de 60% da força laboral prevista até esse mesmo ano, que se espera que seja de 207 mil trabalhadores.

“A menor chegada de imigrantes, um mercado laboral limitado e, sobretudo, uma população envelhecida (e mais dependente das ajudas e do Estado de Bem-Estar) encostarão as empresas e o setor público da Suécia contra as cordas”, defende o artigo do ‘El Economista’.

A agência noticiosa Bloomberg crê que este será um dos problemas mais importantes para esta economia nórdica, que hoje apresenta uma taxa de desemprego de 6,2%, um excedente orçamental e que cresceu 2,7% em 2017.

Segundo a Bloomberg, “este incremento da produção[na Suécia] poderá ser incompatível no futuro se população em idade de trabalhar não crescer a um ritmo superior”.

Annika Wallenskog, economista-chefe da ASALR, assinala em declarações à Bloomberg que a Suécia tem que acelerar o ritmo de automatização da economia, senão “não haverá pessoas suficientes para trabalhar da forma que o fazemos hoje”.

Outro cenário colocado por esta pressão demográfica na Suécia é a possibilidade de o setor público e de o setor privado se passarem a degladiar para contratar colaboradores.

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