Nos primeiros seis meses deste ano, os bancos emprestaram diariamente às famílias portuguesas 47 milhões de euros, com o crédito à habitação e ao consumo a totalizarem cerca de 8.500 milhões de euros, revela o jornal “Público” esta sexta-feira.
Em relação ao crédito à habitação os número de junho foram o valor mais alto desde 2010 e no crédito ao consumo, apesar da queda de 5,7% face ao mês de maio, representou um crescimento de 16%, em relação ao período homólogo, encerrando um semestre de grande aceleração.
Só no mês de junho foram emprestados mil milhões para crédito à habitação e 631 milhões de euros para consumo. Esta forte aceleração nos novos empréstimos (principalmente para casas) aconteceu no mês de maio pela entrada em vigor das regras apertadas, criadas pelo regulador, de modo a evitar o endividamento excessivo das famílias.
A taxa média dos novos empréstimos à habitação fixou-se no mês de junho nos 1,45%, ligeiramente acima dos 1,41% de maio, que representou o mínimo de 2018, até ao momento. Em relação ao crédito no consumo aconteceu o inverso, com a taxa média a ser de 7%, face aos 7,21% de maio.
No primeiro semestre o crédito habitação acumulado registou 4.774 milhões de euros, com o crédito de consumo a atingir os 3.688 milhões.
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