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Fed vê novo aumento de taxas “em breve”, mas adopta posição prudente

As minutas da última reunião mostram que os decisores do banco central dos EUA querem ver provas que o recente desacelerar da economia foi temporário antes de continuarem a aumentar as taxas de juro. Os investidores em Wall Street têm apostado num novo aumento em junho.
  • REUTERS/Yuri Gripas
24 Maio 2017, 20h04

As minutas da última reunião da Reserva Federal norte-americana, divulgadas esta quarta-feira, revelaram que a maioria dos decisores do banco central acredita que deverá ser, em breve, apropriado tomar novos passos para remover parte da política monetária acomodatícia.

Na reunião de 2 e 3 de maio a Fed manteve a taxa de juro indicadora, a federal funds rate, entre 0,75% e 1%, depois de ter subido 25 pontos base em março. Num comunicado emitido nessa altura, o banco central adotou um tom mais assertivo, mostrando um maior otimismo sobre a economia, o que levou os investidores a apostar num novo aumento em junho.

Segundo as minutas da reunião do organismo liderado por Janet Yellen, “a maioria dos participantes julgou que, se a informação económica ficar mais ou menos em linha com as expetativas, será em breve apropriado para o Comité [de política monetária] tomar mais um passo para remover parte da política acomodatícia”.

No entanto, a ata da reunião refere ainda que “os membros em geral expressaram que seria prudente esperar provas adicionais que indicam que o recente abrandamento no ritmo da atividade económica foi transitório antes de tomar um novo passo”.

Em relação à redução da folha de balanço da Fed, uma estratégia anunciada em março, as minutas mostram que quase todos os decisores estão a favor de uma abordagem gradual que visa limitar os reinvestimentos em alguns ativos específicos.

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