A Federação Nacional Dos Professores (Fenprof) considera o ranking das escolas portuguesas “uma mentira de periodicidade anual”. Depois de vir a público que apenas dois estabelecimentos de ensino público estão no ‘top 30’, o sindicato dos docentes criticou os governantes por dizerem que desvalorizam este ranking mas continuam a “alimentá-lo”.
Em comunicado divulgado esta tarde, a federação sindical liderada por Mário Nogueira refere que a publicação destas tabelas é “uma lufada de dinheiro fresco” para os meios de comunicação social, que conseguem que os colégios privados lhes deem uns “milhares” de euros em publicidade.
À meia-noite deste sábado foi divulgado o ranking nacional de escolas de 2018, elaborado com base em dados do Ministério da Educação. A tabela colocou apenas dois estabelecimentos de ensino público nos 30 melhores do país: a Escola Básica e Secundária de Resende (em 28º, com uma média de 12,77 valores nos exames) e a Escola Secundária Infanta Maria de Coimbra (em 30º, com uma média de 12,66 valores).
A Fenprof aproveitou a ocasião para “saudar” todos os(as) professores(as), que continuam a ser “desrespeitados” pelo executivo português, “que lhes pretende apagar anos de vida profissional e nada faz para rejuvenescer um corpo docente, que já é o segundo mais envelhecido do conjunto de países da OCDE”.
Os porta-vozes dos professores garantem que estes profissionais, apesar das condições de trabalho difíceis (em termos de horários, dimensão das turmas, etc.), “não baixam os braços e lutam, todos os dias, para que os seus alunos obtenham sucesso, não apenas escolar, mas, principalmente, educativo”.
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