A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) e a Federação Nacional de Educação (FNE) confirmaram a convocação de uma greve para o dia 21 de junho, depois de terem considerado que o Governo deu “respostas insuficientes” às reivindicações das estruturas sindicais.
A greve dos professores irá realizar-se em dia de exames nacionais, nomeadamente Física-Química A, Geografia A e História da Cultura e das Artes. Também para esse dia estão marcadas as provas de aferição do 2º ano (Matemática e Estudo do Meio).
Em declarações à Lusa, o secretário-geral da FNE, João Dias da Silva, disse esperar uma grande adesão por parte dos professores, face à “insuficiência de respostas” do Governo às reivindicações que apresentou.
“A greve é inevitável, a menos que da parte do Ministério da Educação exista, entretanto, a disponibilidade para que num compromisso escrito se definam de forma clara, nem que seja para negociação futura, algumas decisões”, disse João Dias da Silva.
Também o dirigente da Fenprof, Mário Nogueira, anunciou o envio do pré-aviso de greve para dia 21 para o Ministério da Educação.
Em causa estão matérias como o descongelamento de carreiras, horários de trabalho e a um regime especial de aposentação para os professores.
No entanto, a greve que estava marcada para o ensino artístico especializado a partir de amanhã, foi levantada por se ter conseguido chegar a acordo com o ministério da Educação.
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