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Fesap: país vai paralisar sem aumentos gerais na Função Pública

Sindicatos exigem um aumento salarial para toda a Função Pública. Caso contrário, asseguram, o país vai paralisar na Saúde, Educação e Segurança Social. Ações de luta estendem-se até fim de novembro.
12 Outubro 2018, 07h40

Sem aumentos para todos os funcionários públicos, “um dia de greve será pouco”, promete a Federação dos Sindicatos da Administração Pública (Fesap), que garante que todos os sectores estratégicos da Administração Pública, como a Saúde, Educação e Segurança Social vão parar e que serão levadas a cabo ações de luta “cirúrgicas” e em “serviços estratégicos” do país até à aprovação da proposta de lei do orçamento do Estado para 2019, prevista para 29 de novembro.

A paralisação setorial a nível nacional foi revelada ao Jornal Económico por José Abraão, secretário-geral da Fesap que, na reunião desta sexta-feira, 12 de outubro, com o Ministério das Finanças vai colocar novamente em cima da mesa negocial duas reivindicações de base: aumentos salariais devem chegar aos 675 mil trabalhadores da Função Pública e devem ser superiores a cinco euros.

“Se a nossa proposta de aumento salarial generalizado não for aceite, um dia de greve será pouco. Há um conjunto de outras ações cirúrgicas que serão desencadeadas, como paralisações sectoriais de serviços estratégicos, em simultâneo, nomeadamente na Saúde, Educação e Segurança Social”, disse. José Abraão realça que a Fesap “não aceitará outro desfecho que não seja o de um aumento salarial para todos os funcionários públicos”, bem como “uma proposta com dignidade e não um aumento de cinco euros”.

Deixa ainda um recado ao ministro das Finanças: “Ou Mário Centeno continua com a obsessão de redução do défice e o objetivo de saldo orçamental positivo, ou vai inscrever o seu nome no período mais longo de congelamento salarial da Função Pública [que já não tem aumentos gerais de salários desde 2009]”.

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