Segundo os novos regulamentos apresentados pela Federação Internacional do Automóvel (FIA), o limite orçamental será de 175 milhões de dólares (160 milhões de euros), um número que quase reduz para metade o que a Ferrari, a Mercedes ou a Red Bull gastaram até agora. As mudanças entram em vigor a partir de 2021, em conjunto com as novas normas para o desenvolvimento aerodinâmico dos veículos, segundo o portal “Palco23”.
A FIA apresentou no final de 2019 um plano estratégico para equilibrar a competitividade, económica e aerodinâmica na última assembleia, onde as equipas puderam votar e consequentemente ratificar as medidas apresentadas.
Coube a Jean Todt, presidente da FIA, apresentar o plano de transformação económica e desportiva no final de 2019, já com o apoio das equipas. O limite de orçamento ficou estabelecido nos 175 milhões de dólares – valor que não contempla os gastos respeitantes a salários de pilotos e executivos das equipas.
As mudanças entrarão em vigor a partir de 2021, em conjunto com as novas normas para o desenvolvimento aerodinâmico dos veículos. O objetivo da FIA é simplificar os carros e reduzir as diferenças entre as equipas, procurando dar mais equilíbrio à competição, uma vez que a Mercedes domina há seis anos consecutivos sem oposição, gerando uma perda de interesse por parte dos fãs.
A competição está prevista começar a 19 de julho, depois da pandemia de Covid-19 ter obrigado ao cancelamento das corridas planeadas para o inicio de 2020. A Liberty Media – gestora da competição, ainda não finalizou o roteiro oficial, ao qual se somam as complicações decorrentes das quarentenas obrigatórias que enfrentam alguns países, como Espanha e Reino Unido.
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