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FIA estipula teto orçamental de 175 milhões de dólares para a próxima temporada da Fórmula 1

O objetivo da FIA é equilibrar a competição, uma vez que a Mercedes domina há mais de cinco anos sem oposição, gerando uma perda de interesse por parte dos fãs.
25 Maio 2020, 14h31

Segundo os novos regulamentos apresentados pela Federação Internacional do Automóvel (FIA), o limite orçamental será de 175 milhões de dólares (160 milhões de euros), um número que quase reduz para metade o que a Ferrari, a Mercedes ou a Red Bull gastaram até agora. As mudanças entram em vigor a partir de 2021, em conjunto com as novas normas para o desenvolvimento aerodinâmico dos veículos, segundo o portal “Palco23”.

A FIA apresentou no final de 2019 um plano estratégico para equilibrar a competitividade, económica e aerodinâmica na última assembleia, onde as equipas puderam votar e consequentemente ratificar as medidas apresentadas.

Coube a Jean Todt, presidente da FIA, apresentar o plano de transformação económica e desportiva no final de 2019, já com o apoio das equipas. O limite de orçamento ficou estabelecido nos 175 milhões de dólares – valor que não contempla os gastos respeitantes a salários de pilotos e executivos das equipas.

As mudanças entrarão em vigor a partir de 2021, em conjunto com as novas normas para o desenvolvimento aerodinâmico dos veículos. O objetivo da FIA é simplificar os carros e reduzir as diferenças entre as equipas, procurando dar mais equilíbrio à competição, uma vez que a Mercedes domina há seis anos consecutivos sem oposição, gerando uma perda de interesse por parte dos fãs.

A competição está prevista começar a 19 de julho, depois da pandemia de Covid-19 ter obrigado ao cancelamento das corridas planeadas para o inicio de 2020. A Liberty Media – gestora da competição, ainda não finalizou o roteiro oficial, ao qual se somam as complicações decorrentes das quarentenas obrigatórias que enfrentam alguns países, como Espanha e Reino Unido.

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