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FIBA permite a utilização do Hijab em todos os jogos oficiais desde 2017

A justificação apresentada pela juíza da partida em que Fátima Habibi foi impedida de jogar, não coincide com as regras divulgadas pela Federação Internacional de Basquetebol, demonstrando assim um desconhecimento grave das regras internacionais.
16 Novembro 2019, 14h00

Em 2017 depois de várias queixas por parte da comunidade islâmica, a Federação Internacional de Basquetebol (FIBA) aprovou a utilização do Hijab pelas atletas femininas a nível mundial. A aprovação desta medida, no entanto, vem com algumas restrições ao nível da cor e da segurança. A justificação apresentada pela juíza da partida em que Fatima Habibi foi impedida de jogar, não coincide com as regras divulgadas pela Federação Internacional de Basquetebol, demonstrando assim um desconhecimento grave das regras internacionais.

Ao utilizar o hijab as atletas devem respeitas as seguintes restrições: Todas os hijab utilizados pelas atletas têm de ser da mesma cor, a cor do hijab tem de ser a mesma do uniforme, não pode tapar nenhuma parte da face das atletas, não pode representar nenhum tipo de perigo para a segurança ou para a saúde das atletas que o utilizam, não pode ter nenhum tipo de abertura à volta do pescoço ou da cabeça, e por fim não pode ter nenhum elemento adicional ao próprio hijab (aparelhos eletrónicos, adereços estéticos, etc…)

O momento histórico foi celebrado a 13 de abril de 2017 no Irão, num jogo que marcou a primeira vez que homens puderam assistir a desporto feminino.

Até à medida ser aprovada, foram vários os países excluídos de participarem em competições continentais e mundiais. Um dos casos mais mediáticos foi o da equipa feminina de basquetebol do Qatar que foi impedida de participar nos jogos asiáticos de 2014, justificada pela utilização, até então, irregular do hijab.

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