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Fidelidade e Tranquilidade receberam mais de 2.140 sinistros devido ao mau tempo

“Até ao final deste domingo, a companhia tinha já recebido 1.468 sinistros, dos quais mais de 90% são referentes a incidentes em habitações”, causados pela depressão Elsa, informa hoje a Fidelidade em comunicado.
23 Dezembro 2019, 17h52

A Fidelidade recebeu 1.468 sinistros até domingo, devido ao mau tempo, dos quais “mais de 90%” referentes a incidentes em habitações, e a Tranquilidade recebeu, até hoje, 675 participações de sinistros, dois terços também relativos a habitações.

“Até ao final deste domingo, a companhia tinha já recebido 1.468 sinistros, dos quais mais de 90% são referentes a incidentes em habitações”, causados pela depressão Elsa, informa hoje a Fidelidade em comunicado.

A seguradora adianta que, “por forma a agilizar o processo de peritagem”, tem, desde o fim de semana, uma equipa de 50 peritos a trabalharem no terreno, “para o levantamento de danos e prejuízos causados pela depressão que afetou o país com maior incidência na região do Norte”.

Por sua vez, a Tranquilidade recebeu 675 participações de sinistros até hoje, dois terços referentes a habitações e 25% relacionadas com comércio e indústria, indicou à Lusa fonte da companhia de seguros.

Segundo a mesma fonte, as zonas mais afetadas ficam na região do norte do país, designadamente Braga e Guimarães, Porto, Penafiel e Vila Nova de Famalicão.

Os efeitos do mau tempo, que se fazem sentir desde quarta-feira, já provocaram dois mortos e um desaparecido e deixaram 144 pessoas desalojadas e outras 352 deslocadas por precaução, registando-se mais de 11.600 ocorrências, na maioria inundações e quedas de árvores.

O mau tempo, provocado pela depressão Elsa, entre quarta e sexta-feira, a que se juntou no sábado a depressão Fabien, provocou também condicionamentos na circulação rodoviária e ferroviária, bem como danos na rede elétrica, afetando a distribuição de energia a milhares de pessoas, em especial na região Centro.

A Autoridade Nacional de Proteção Civil, num balanço feito hoje às 10:00, disse que o distrito de Coimbra é aquele que ainda causa maior preocupação, apesar de o número de ocorrências ter “baixado significativamente”, esperando-se a redução do leito do rio Mondego nos próximos dias.

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