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Financiador da campanha de Theresa May acusado de envolvimento em escândalo de prostituição

Uma investigação do jornal britânico “Sunday Times” revelou este domingo que Christopher Moran é o proprietário de um bloco de apartamentos, onde várias casas eram usadas como locais de prostituição.
25 Novembro 2018, 20h10

Uma investigação do jornal britânico “Sunday Times” revelou este domingo que o milionário Christopher Moran, que financiou a campanha da primeira-ministra britânica, Theresa May, está acusado de envolvimento num escândalo de prostituição. Christopher Moran é acusado de ser o proprietário de um bloco de apartamentos, onde várias casas eram usadas como locais de prostituição.

O “Sunday Times” indica que o bloco de apartamentos conhecido como Chelsea Cloisters, em Londres, pertence à empresa de Christopher Moran. É nesse bairro que mais de 100 mulheres se prostituem regularmente, sendo o prédio apelidado de “Sodoma e Gomorra”. O bloco de apartamentos rende oito milhões de libras (cerca de nove milhões de euros) por ano em rendas à empresa do milionário.

Ao todo, o bloco de apartamentos tem 670 casas e inclui um escritório de Christopher Moran. A Scotland Yard está a avaliar a informação, para determinar “se foram cometidos crimes”. O milionário já veio dizer que defende uma política de “tolerância zero” face à prostituição nos seus imóveis.

Christopher Moran, de 70 anos, tem uma fortuna avaliada em mais de 400 milhões de euros e, durante a campanha de Theresa May, terá doado mais de 300 mil euros ao Partido Conservador. Gavin Shuker, deputado trabalhista que presidiu a uma comissão parlamentar sobre tráfico sexual, já veio exigir a Theresa May que devolva o dinheiro que recebeu a “associações que apoiem vítimas de tráfico humano e usar os seus poderes para alterar a lei e atacar a procura”.

 

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