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“Fiscalidade é altíssima e o custo fiscal do emprego é altíssimo” Luís Pereira Coutinho

O presidente do Banco CTT lamenta também que em Portugal não haja apreço pelos grandes grupos empresariais, o que leva a que não haja mais capital português a ser investido.
18 Novembro 2018, 10h24

Luís Pereira Coutinho refere que em Portugal a “fiscalidade é altíssima e o custo fiscal do emprego é altíssimo”, o que impossibilita a existência de mais investimento. Em entrevista à rádio “Antena1” e ao “Jornal de Negócios”, o presidente do Banco CTT, sublinha ainda que o Orçamento de Estado para 2019 é “pouco ambicioso” no que toca à promoção do crescimento das empresas.

Nesta entrevista o presidente do Banco CTT, destaca ainda que “o encerramento das estações de CTT não tem colocado em causa a estratégia do banco e que a marca CTT continua a ser uma marca forte não tendo perdido prestígio.

Luís Pereira Coutinho lamenta que em Portugal “não haja apreço pelos grandes grupos empresariais”, o que leva a que não haja mais capital português a ser investido. Em relação aos spread, o presidente do Banco CTT “não acredita ser possível que a banca venha a ter um spread no crédito habitação abaixo do atualmente praticado”.

O presidente do Banco CTT destaca que o “mercado já encontrou um spread de equilíbrio” entre a competitividade dos bancos e a rentabilidade mínima, que o produto tem de ter, adiantando que a regulação é muito “pesada” e penaliza os bancos que são obrigados a desviar o seu foco do essencial.

Na mesma entrevista Luís Pereira Coutinho assume que “o peso do mal parado na banca ainda é elevado e terá de ser reduzido”, mas considera que a redução já feita é significativa e a qualidade da concessão melhorou. Contudo, esta evolução só irá manter-se caso o país não tenha problemas económicos graves.

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