A receita do Estado obtida através de cobrança coerciva cresceu 6,5% para 436,3 milhões de euros, nos primeiros seis meses do ano, em comparação com o período homólogo. Os dados publicados esta quinta-feira em Diário da República revelam que a maior fatia da cobrança coerciva do Estado resultou de impostos diretos, tendo o montante chegado aos 198,1 milhões de euros, avança o “Jornal de Negócios”.
Só a quantia cobrada em impostos diretos equivaleu a 2,9% do total da receita líquida registada. Comparando com o mesmo período de 2017, verifica-se um aumento muito relevante, de 53,8 milhões de euros, o que equivale a uma subida de 37,3%. Esta evolução registou-se apesar de a receita total dos impostos diretos arrecadados pelo Estado estar a cair 0,6%, segundo a Direção-Geral do Orçamento.
Já os impostos indiretos renderam ao Estado 121 milhões de euros, o que em comparação com o ano passado se traduz numa descida de 6,5%. A cobrança coerciva do Estado de receita referente a taxas, multas e outras penalidades baixou, quando comparada com o mesmo período de 2017. Entre janeiro e junho, foram pagos de forma não voluntária 88,4 milhões de euros, menos 11,1% do que no ano passado.
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