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FMI vê sinais “encorajadores” na recuperação da China, mas não exclui que novo surto possa surgir

Economistas do FMI alertam para “uma enorme incerteza sobre o futuro caminho da pandemia” e voltam a defender a necessidade de esforços políticos coordenados a nível global.
6 Abril 2020, 15h44

O Fundo Monetário Internacional (FMI) considera que os sinais de recuperação na China são “encorajadores”, mas não descartam que possa voltar a surgir um novo surto e apela mais uma vez a uma ação coordenada a nível global para responder à atual crise.

“A recuperação na China, embora limitada, é encorajadora, sugerindo que medidas de contenção podem ter sucesso no controlo da epidemia e abrir caminho a uma retoma da atividade económica”, referem os economistas Gita Gopinath, John Bluedorn e Damiano Sandri, num texto publicado no Blog da instituição, esta segunda-feira.

No entanto, alertam que existe “uma enorme incerteza sobre o futuro caminho da pandemia” e que “não se pode excluir um ressurgimento da sua propagação na China e noutros países”.

“A pandemia da Covid-19 levou o mundo a uma recessão. Para 2020 será pior do que a crise financeira global. Os danos económicos estão a aumentar em todos os países, acompanhando o forte aumento de novas infeções e medidas de contenção implementadas pelos Governos”, referem.

Os economistas do FMI frisam que são necessários esforços políticos a nível global, numa resposta coordenada, assinalando que irão divulgar mais estimativas sobre o impacto económica da pandemia aquando da divulgação das projeções económicas mundiais, agendadas para dia 14 de abril.

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