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Fornecedores da Apple e Tesla suspendem produção na China de forma a cumprirem “políticas de consumo de energia”

O encerramento dos ditos fornecedores das gigantes norte-americanas ocorre num momento em que a oferta restrita de carvão na China e o endurecimento dos padrões de emissões desencadeou uma contração na indústria pesada em várias regiões, prejudicando a taxa de crescimento económico do país.
27 Setembro 2021, 12h59

Vários fornecedores da Apple e Tesla suspenderam a produção em algumas fábricas chinesas durante vários dias para cumprirem as “políticas de consumo de energia” mais rígidas impostas por Pequim, o que colocou as cadeias de abastecimento em risco, numa altura caracterizada tendencialmente pela forte procura de produtos eletrónicos, avança a “Reuters”.

Duas grandes fabricantes de chips semicondutores em Taiwan, no entanto, disseram que as suas instalações na China estão a operar normalmente. O encerramento dos ditos fornecedores das gigantes norte-americanas ocorre num momento em que a oferta restrita de carvão na China e o endurecimento dos padrões de emissões desencadeou uma contração na indústria pesada em várias regiões, prejudicando a taxa de crescimento económico do país, segundo analistas citados pela “Reuters”.

A fornecedora da Apple, Unimicron Technology, disse que três das suas subsidiárias na China têm a produção interrompida desde 26 de setembro, com a perspetiva de retoma apontada para 30 de setembro, de forma a cumprir “a política de limitação de eletricidade dos governos locais”.

A fabricante, com sede em Taiwan, de placas de circuito impresso disse que não espera um impacto significativo, já que outras fábricas farão parte da produção. No entanto, a Eson Precision, uma afiliada da Taiwan Hon Hai Precision Industry (Foxconn), disse em comunicado que suspendeu a produção de domingo a sexta-feira nas instalações na cidade chinesa de Kunshan.

Já a a Concraft Holding, fornecedora de componentes de colunas para o iPhone da Apple e que possui fábricas na cidade de Suzhou, confirmou que iria suspender a produção por cinco dias até o meio-dia de quinta-feira, dia 30 de setembro e usaria o stock para atender à procura.

A Foxconn afirmou que teve de “ajustar” uma pequena parte da sua capacidade em território chinês, que inclui a fabricação de notebooks que não são da Apple, mas acrescentou que a empresa não viu nenhum impacto em outros grandes centros de produção na China.

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