[weglot_switcher]

Fortuna de patrão da Amazon aumenta em tempo de pandemia

Empresas ligadas ao mundo do comércio eletrónico ou ao campo de software de informação que estão no epicentro do teletrabalho, como é o caso da Amazon ou da Microsoft, conseguiram passar ao lado dos momentos mais complicados para a economia.
11 Maio 2020, 11h30

Jeff Bezos, conseguiu aumentar a sua fortuna durante a pandemia de Covid-19, numa altura em que muitos negócios têm dificuldades para se manterem à tona. ‘À boleia’ do comércio eletrónico, o dono da Amazon tem agora uma fortuna avaliada em 140 mil milhões de dólares (129,3 mil milhões de euros) mais 40 mil milhões de dólares (39,9 mil milhões de euros) que Bill Gates o segundo homem mais rico do mundo, segundo o “El Economista”.

Empresas ligadas ao mundo do comércio eletrónico e software de informação que estão no epicentro do teletrabalho, como é o caso da Amazon ou da Microsoft, conseguiram passar ao lado dos momentos mais complicados para a economia. Numa altura em que a Covid-19 ameaça praticamente qualquer negócio, estas empresas viram o seu volume de negócios aumentar e, consequentemente, os seus lucros, bem como a valorização das ações em bolsa.

Mesmo nos dias mais difíceis de confinamento causados ​​pela rápida disseminação do novo coronavírus pelo planeta, os utilizadores da Amazon não pararam de visitar e fazer compras online. O mesmo acontece com a empresa fundada por Bill Gates e agora presidida por Steve Ballmer, que através do teletrabalho viu os seus sistemas ganharem uma importância extra.

O Facebook é outro dos exemplos de quem aproveitou o confinamento das populações para aumentar o seu capital. As operadoras de telecomunicações anunciaram que nos meses de confinamento o consumo eletrónico aumentou exponencialmente em todos os seus parâmetros, algo que foi causado por um aumento no uso das redes sociais como a de Mark Zuckerberg, que já está a subir ao pódio das pessoas mais ricas do mundo.

Por outro lado, Amancio Ortega, fundador da Inditex e dono de marcas como a Zara ou Massimo Dutti, caiu para a décima quinta posição no ranking, acumulando mais de 50,1 mil milhões de dólares (46,2 mil milhões de euros) e longe da lista liderado pelos norte-americanos. A Inditex indica que as vendas online não foram suficientes para aliviar o encerramento das suas lojas físicas durante estes meses.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.