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Frente Comum: “Este Orçamento para a Função Pública está muito aquém do necessário”

Ana Avoila, coordenadora da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, esteve na Praça do Marquês de Pombal, em Lisboa, para a manifestação organizada pela CGTP.
18 Novembro 2017, 16h53

A coordenadora da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, Ana Avoila, disse este sábado que o Orçamento do Estado para 2018 (OE2018) não satisfaz todas as necessidades dos trabalhadores da administração pública.

“Este Orçamento do Estado para a administração pública está muito aquém do que é necessário. Não é aquilo que está que resolve os problemas da administração pública. Pode eventualmente resolver um bocadinho aqui e ali. Portanto, estamos em luta”, afirmou, em declarações à TVI, acrescentando que os trabalhadores precisam de um aumento de salários e do descongelamento das carreiras.

Ana Avoila esteve na Praça do Marquês de Pombal, em Lisboa, para a manifestação organizada pela Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses — Intersindical Nacional (CGTP-IN). “Temos de reivindicar o trabalho, reivindicando o aumento geral dos salários, melhores pensões, a resolução do trabalho precário, a igualdade de salários, as condições de trabalho, o assédio moral”, argumentou ao canal de Queluz de Baixo, durante o protesto.

A líder da Frente Comum considera que o compromisso entre os professores e o Governo, assinado esta madrugada, se trata de “um compromisso que o Governo teve de fazer porque os professores lutaram – e lutaram bem”. “Todos percebemos como é que foi a greve e como tem sido ao longo dos anos. É um setor da administração que se enquadra de um modo geral e tem consequências para todos”, sublinhou.

A CGTP-IN convocou os trabalhadores dos setores público e privado, jovens, reformados e desempregados para “uma grande manifestação nacional” este sábado, 18 de novembro.

A intersindical reconheceu e aplaudiu as medidas de recuperação de rendimentos e direitos, estabelecidos no OE2018, e a consolidação das normas em favor dos trabalhadores adoptadas nos últimos dois anos. “Contudo, considera-se que a resposta está longe do necessário e possível e que é preciso repor, de forma mais consistente, rendimentos e direitos, exigindo-se o aumento geral dos salários, a fixação do salário mínimo nacional em 600€ em janeiro de 2018”, segundo a organização.

 

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