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Fundação Cupertino de Miranda aposta na educação financeira

As crianças que participaram no programa “No Poupar é que está o ganho” tornaram-se mais capazes de tomar decisões adequadas em diferentes dilemas comuns na gestão quotidiana dos recursos financeiros.
6 Novembro 2017, 07h10

A educação financeira tem um impacto social positivo quer no que respeita a competências próprias da literacia financeira quer na gestão quotidiana do dinheiro, conclui um estudo da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto.

O estudo visou medir o impacto do projeto “No Poupar Está o Ganho”, lançado há sete anos e em que a Fundação Dr. António Cupertino de Miranda, do Porto, leva a literacia financeira a crianças do primeiro, segundo e terceiro ciclos do Ensino Básico e Secundário.

Coordenado por Rui Serôdio, o estudo revela que as crianças que participaram no programa (em contraste com as do grupo de controlo) se tornaram mais capazes de tomar/identificar decisões adequadas em diferentes dilemas comuns na gestão quotidiana dos recursos financeiros. Por exemplo, abdicar da aquisição de um bem porque este é mais desejado do que é necessário ou é de duração efémera.

“Registou-se igualmente uma mudança significativa na identificação das diferentes alternativas existentes para a resolução de um problema familiar que requer dinheiro imprevisto e, de entre elas, escolher as mais adequadas Por exemplo, para fazer face a um acidente ou a um problema de saúde, tomar decisões entre um empréstimo, um seguro, uma poupança”, refere um documento enviado às redações.

Na investigação participaram 2309 crianças, e cerca de dois mil pais.

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