“Eu amo a Uber mais do que qualquer coisa no mundo e neste momento difícil na minha vida pessoal aceitei o pedido dos investidores de deixar que a Uber possa voltar ao normal em vez de se distrair com outra luta”. A mensagem emotiva de Travis Kalanick, co-fundador e antigo CEO da Uber, não evitou uma dança de cadeiras na empresa. Dias depois foi a vez de Bill Gurley e David Bonderman deixarem os seus lugares no conselho de administração da startup. A renúncia de Kalanick ao principal cargo da Uber acontece depois de uma longa investigação do ex-procurador-geral dos Estados Unidos, Eric Holder, que foi contratado pela Uber para analisar a sua cultura e comportamentos no local de trabalho, numa investigação iniciada assim que uma antiga funcionária acusou publicamente a empresa de assédio sexual e discriminação.
As denúncias de Susan Fowler levaram outros empregados da Uber a avançar com queixas contra a empresa, sobretudo de discriminação. Há também relatos de que as tentativas para diversificar a força de trabalho da Uber foram travadas pelo próprio Kalanick e várias outras notícias que mostram que a empresa discriminava vários dos seus trabalhadores. Os escândalos levaram os principais investidores da Uber a pressionar Kalanick, de 43 anos, a apresentar demissão do cargo de CEO, o que acabou por acontecer em junho de 2017.
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