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Fundo Atena II tem 75 milhões de euros para investir em empresas nacionais

A sociedade de capital de risco Atena Equity Partners criou um novo fundo de ‘private equity’ para investir em empresas com um volume de negócios superior a 10 milhões de euros, mas não olha para os resultados, que podem ser positivos ou negativos.
22 Janeiro 2019, 09h55

A sociedade de capital de risco Atena Equity Partners anunciou esta terça-feira o lançamento um novo fundo de investimento com 75 milhões de euros destinado a empresas portuguesas de qualquer setor e com um volume de negócios superior a 10 milhões de euros – não importa se têm resultados positivos ou negativos.

O novo fundo de private equity, designado “Atena II”, vai manter a aposta do antecessor [“Atena I”]: sucessões, reestruturações e carve-outs [quando os grupos acionistas pretendem desinvestir]. A sociedade alargou a base de investidores participantes e tem 12 pessoas a trabalhar no fundo, de acordo com a informação divulgada esta manhã.

A Atena Equity Partners – cujos sócios são João Rodrigo Santos, Miguel Lancastre e Victor Guégués – pode investir até 15 milhões de euros por cada uma, com um enterprise value entre os 10 milhões de euros e os 50 milhões de euros, sendo que em coinvestimento poderá atingir operações de 50 milhões de euros.

João Rodrigo Santos, sócio da Atena Equity Partners, afirma que o capital foi 100% subscrito por investidores institucionais privados internacionais [da Europa e dos Estados Unidos], e que o máximo inicialmente previsto foi aumentado para os 75 milhões de euros, na sequência do “forte interesse demonstrado”.

“O sucesso do primeiro fundo de investimento que criámos, que nos permitiu concluir o período de investimento em quatro anos e iniciar já a fase de saída com resultados positivos, foi reconhecido pelo mercado, pelo que decidimos lançar um novo fundo para continuar a apoiar o desenvolvimento e transformação do tecido empresarial português”, explicou.

O financiamento oriundo do fundo Atena I fez com que as participadas desta sociedade – entre as quais a SIMI, a ASBW e as três empresas de moldes Tecnifreza, E&T e Planitec – atingissem vendas entre os 20 milhões de euros e 100 milhões de euros, de acordo com o partner João Rodrigo Santos. Já a Páginas Amarelas está entre os desinvestimentos concretizados.

https://jornaleconomico.pt/noticias/portugal-e-a-historia-de-amor-com-o-private-equity-segundo-a-reuters-283221

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