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Fundo de Pensões do BPI vende ao Norfin quarteirão da Baixa por 66 milhões

A transação será concretizada nas próximas semanas, revela a Jones Lang LaSalle, companhia de serviços financeiros e profissionais do setor imobiliário, liderada em Portugal por Pedro Lancastre, em comunicado.
  • Rafael Marchante/Reuters
16 Julho 2018, 14h03

O departamento de Urban Development da JLL concluiu o processo de venda do Augusta Lisbon, que ocupa um quarteirão inteiro, para o qual foi mandatado no final de 2017. A transação será concretizada nas próximas semanas, revela a Jones Lang LaSalle, companhia de serviços financeiros e profissionais do setor imobiliário, em comunicado.

O vendedor do quarteirão da Baixa  delimitado pelas ruas da Baixa – a Rua Augusta, Rua do Ouro, Rua do Comércio e Rua de São Julião – foi o Fundo de Pensões do BPI e o novo proprietário é um fundo gerido pela Norfin que adquiriu o conjunto de imóveis por um valor acima de 66 milhões de euros.

O ativo ocupa um quarteirão completo formado por cinco edifícios, quatro dos quais atualmente ocupados pelo BPI.

Em representação do vendedor, o Fundo de Pensões do Banco BPI, a equipa da JLL foi responsável pela montagem e assessoria de todo o processo competitivo, que se revelou num dos mais disputados do mercado, superando todas as expetativas.

A JLL refere que se trata de “um dos maiores ativos para reabilitação urbana na Baixa de Lisboa”. “Também conhecido como quarteirão do BPI, o Augusta Lisbon é delimitado por quatro das mais importantes ruas da Baixa – a Rua Augusta, Rua do Ouro, Rua do Comércio e Rua de São Julião – e tem uma área bruta de construção de 11.100 m2. Um dos seus grandes atrativos prende-se com a versatilidade em termos de desenvolvimento imobiliário, já que permite conjugar os usos de habitação, retalho e hotelaria, apresentando por isso forte potencial para acolher um dos maiores empreendimentos imobiliários do centro histórico de Lisboa”.

Em comentário a esta transação, Pedro Lancastre, diretor geral da JLL, diz que “pela sua localização e potencial, o Augusta Lisbon é um ativo de exceção, num mercado onde os investidores procuram cada vez mais projetos de grande dimensão para desenvolvimento imobiliário e onde um dos grandes desafios é a falta de produto”.

Pedro Lancastre adianta ainda que “iniciámos, por isso, o seu processo de venda com as expetativas elevadas, mas o entusiasmo que o ativo gerou junto dos investidores superou-as em muito. Trata-se de uma transação icónica não só pela sua dimensão e importância para o mercado imobiliário, mas sobretudo pelo impacto que terá na cidade de Lisboa, já que vai avançar a reabilitação de um quarteirão inteiro na Baixa, requalificando toda aquela zona e criando mais um ponto de atração de pessoas e de criação de riqueza”.

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