Futebol alemão tem receita recorde e cria impacto de mais de mil milhões na economia germânica

O futebol alemão gerou uma receita total recorde de 4,42 mil milhões de euros na época 2017/2018, sendo que a primeira e segunda liga (Bundesliga e Bundesliga 2, respetivamente), contribuíram com 1,28 mil milhões de euros para a economia germânica em impostos, taxas e deduções de segurança social. A última época, foi a 14.ª consecutiva a registar uma receita total recorde.

De acordo com o Relatório Económico de 2019 da Deutsche Fussball Liga (DFL, Liga Alemã de Futebol em português), a Bundesliga obteve uma receita total de 3,81 mil milhões de euros, mais 13% do que na época 2016/2017, enquanto a Bundesliga 2 conseguiu uma receita total 608 milhões de euros, um valor abaixo do registado da época anterior. A estes valores recorde, acresce o facto de que 17 dos 18 clubes da Bundesliga terem comunicado receitas superiores a 100 milhões de euros.

As 36 equipas observadas, além de contribuírem com um número bem redondo para a economia alemã, ajudaram na obtenção de uma receita recorde da DFL ao conseguirem uma receita na venda de direitos de transmissão e media de 1,25 mil milhões de euros. O valor atingido representa um aumento de um terço (28,5%) da receita total da época analisada, face à temporada 2016/2017, e deveu-se aos novos contratos quadrianuais iniciados na época 2017/2018.

Os números são impressionantes e apontam a estratégia de crescimento seguida pelo organismo que regula as duas principais provas do futebol alemão. Ainda assim, o impacto da atividade da DFL na economia alemã está muito longe dos 7,6 mil milhões de euros que a primeira liga inglesa (Premier League) injeta na economia do Reino Unido –  a maior contribuição verificada no mundo do futebol. Ainda assim, o organismo diz-se orgulhoso do seu contributo num impacto social positivo – diz o relatório que 55.142 empregos são gerados direta ou indiretamente pela Bundesliga e Bundesliga 2.