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Galp com lucros de 327 milhões até setembro

A Galp tinha registado um prejuízo de 45 milhões de euros em período homólogo.
25 Outubro 2021, 07h49

A Galp registou um lucro de 327 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano face a período homólogo.

Este valor contrasta com os prejuízos de 45 milhões registados em período homólogo.

O EBITDA subiu 45% para 1.678 milhões de euros “beneficiando das melhores condições de mercado”.

O cash flow operacional ajustado subiu 143 milhões de euros para os 468 milhões “suportado pela maior contribuição da exploração e um melhor desempenho das atividades operacionais”.

Já o cash flow das atividades operacionais (CFFO) foi de 175 milhões de euros, “incluindo um investimento em fundo de maneio, o qual considera contas margem temporárias de 373 milhões, relacionadas com derivados para a mitigação de risco entre o aprovisionamento de gás e os preços de venda”.

A empresa destaca que a geração de free cash flow foi negativa em 113 milhões “refletindo também os dividendos pagos aos acionistas de 207 milhões”.

O EBITDA RCA atingiu os 607 milhões. No upstream, o EBITDA RCA foi de 522 milhões de euros “refletindo o aumento dos preços do petróleo, apesar do maior desconto nas realizações, os quais compensaram a menor produção”.

No segmento comercial, o EBITDA RCA foi de 87 milhões, menos 17% face a período homólogo, apesar do “aumento dos volumes de vendas, uma vez que o terceiro trimestre beneficiou de um maior contributo de segmentos de valor superior”.

No segmento industrial e gestão de energia, o EBITDA RCA foi de 15 milhões, menos 12 milhões face ao terceiro trimestre de 2020, “na sequência de uma melhoria do contexto de refinação, embora impactado por um contributo negativo do Energy Management, sobretudo devido às restrições de aprovisionamento de gás natural durante o período, ao aumento nos custos de regaseificação em Portugal e à variação negativa do desfasamento temporal das fórmulas de pricing de produtos petrolíferos”.

Nas renováveis e novos negócios, a Galp diz que o EBITDA RCA “não foi relevante no 3T21, uma vez que a maioria das operações não são consolidadas. O Ebitda pró-forma2 das operações de renováveis atingiu os €28 m no período, beneficiando do preço solar na Península Ibérica”.

“Continuámos a nossa execução de acordo com o nosso compromisso de crescimento, tanto nos nossos negócios tradicionais como na expansão dos nossos projetos de energias renováveis, tendo igualmente dado passos importantes para assegurar o acesso a financiamento e desenvolvimento dos nossos negócios de baixo carbono”, disse em comunicado o presidente executivo da Galp.

“Estamos entusiasmados com a continua execução desta nossa aposta estratégica para os Renováveis, onde expandimos dentro e fora da Península Ibérica com a entrada no Brasil, contando atualmente com um portefólio de c.4,7 GW de capacidade bruta. Estes são tempos importantes na história da Galp e estou confiante de que estamos no caminho certo para prosperar na transição energética”, segundo Andy Brown.

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