Galp: Consórcio que detém projeto Kaombo já produz petróleo no Bloco 32 de Angola

O consórcio responsável pelo projeto Kaombo, do qual faz parte a Galp Energia, já começou a produzir petróleo no Bloco 32, em Angola. A Galp detém uma participação de 5% no consórcio para o desenvolvimento do Bloco 32. A Total, operadora do bloco, detém uma participação de 30%, sendo os restantes parceiros a Sonangol P&P (30%), Sonangol Sinopec International 32 Limited (20%) e Esso Exploration & Production Angola (Overseas) Limited (15%).

Em comunicado à CMVM, a Galp, parceira do consórcio para o desenvolvimento do Bloco 32, informou o mercado que se iniciou a produção do projeto Kaombo, através da FPSO – floating production storage and offloading, ou unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência, que irá desenvolver a área de Kaombo Norte, localizada aproximadamente a 260 quilómetros da costa de Luanda, em profundidades de água entre os 1.400 e 1.950 metros.

“O plano de desenvolvimento de Kaombo prevê a instalação de duas unidades FPSO, cada com uma produção estimada de 115 mil barris de petróleo por dia”, diz a Galp.

A segunda unidade, a ser alocada à área de Kaombo Sul, deverá iniciar operações durante 2019, diz a ainda o comunicado.

Lê-se no comunicado que “as unidades serão conectadas a 59 poços submersos com vista ao desenvolvimento dos recursos localizados em seis descobertas efetuadas na parte central e sul do Bloco 32 (Gengibre, Gindungo, Caril, Canela, Mostarda e Louro)”.

“A estimativa de volumes totais a serem recuperados dos campos é de cerca de 650 milhões de barris de petróleo”, diz a Galp.

Angola é um das principais regiões das atividades do Grupo Galp, onde está presente desde 1982, e o projeto Kaombo é considerado um dos mais relevantes desenvolvimentos a ocorrer no país, “sendo um importante fator de contribuição para o crescimento da produção do Grupo”.