O Goldman Sachs mantém a recomendação de ‘venda’ às ações da Galp. Já o preço-alvo mantém-se nos 12 euros, mais 16% face aos 10,35 euros do fecho anterior.
Na sua análise aos resultados hoje divulgados pela Galp, o banco norte-americano avisa que existem vários factores que podem impactar positivamente a sua recomendação e preço-alvo.
“Preços mais elevados do petróleo e gás face ao que esperamos, que poderiam levar a receitas mais elevadas e a uma maior geração de caixa”, segundo a nota.
“Custos mais baixos do que o esperado e/ou despesas de capital mais baixas no desenvolvimento de grandes projetos como Carcará [Brasil] ou Mamba [Moçambique]”, destaca.
“Crescimento mais elevado da produção de projetos a arrancar ou em desenvolvimento atualmente em fase de crescimento, incluindo as FPSO [navios-plataforma] no Brasil cujo arranque foi atrasado, e que podem levar a uma geração de caixa acima do esperado”, de acordo com o Goldman Sachs.
Por último, “margens de refinação materialmente mais elevadas que podem impactar o negócio downstream da empresa”.
A Galp anunciou hoje que registou prejuízos de 22 milhões no primeiro semestre, e de 52 milhões no segundo trimestre, devido ao impacto negativo da pandemia da Covid-19.
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