A Galp registou prejuízos de 22 milhões de euros no primeiro semestre face aos 303 milhões de resultado líquido recorrente registados em período homólogo.
Já o resultado líquido não recorrente atingiu os 410 milhões de euros negativos.
No segundo trimestre, a petrolífera registou prejuízos de 52 milhões de euros, face aos 199 milhões de euros de lucros registados em período homólogo, com o resultado líquido não recorrente a atingir os 154 milhões de euros.
No segundo trimestre, o EBITDA RCA caiu 53% para 291 milhões de euros, “impactado pela menor
contribuição da maioria dos segmentos, consequência da deterioração das condições de mercado no período devido à pandemia Covid-19″.
“Durante o período, a Galp implementou medidas de mitigação para reduzir o impacto nos seus negócios e operações das condições de mercado inesperadas causadas pela Covid-19”, diz a empresa no seu comunicado ao mercado.
Já o Ebit RCA recuou para -57 milhões de euros “refletindo o desempenho operacional mais fraco e incluindo imparidades de 92 m relacionadas com ativos de exploração de menor escala no segmento de upstream”.
Durante o primeiro semestre, a companhia investiu um total de 280 milhões de euros “com o upstream a corresponder a 66% do mesmo e o remanescente focado maioritariamente na Comercial e na melhoria da eficiência energética das refinarias”.
No segmento upstream, o EBITDA RCA foi de 204 milhões, menos 50% face a período homólogo devido à “diminuição abrupta dos preços de petróleo no período”.
Já a produção de petróleo subiu 18% para 132,2 mil barris diários “suportado pela maior contribuição de Lula e de Berbigão/Sururu no Brasil”.
Na refinação e midstream, o EBITDA RCA foi de 19 milhões de euros, menos 77 milhões face a período homólog, devido a um “mercado internacional de commodities pressionado, o que levou à menor contribuição da atividade de aprovisionamento e trading, bem como a uma redução da atividade de
refinação”.
Já o segmento comercial registou um EBITDA RCA de 59 milhões de euros, menos 43% face a período homólogo, “após as menores vendas de produtos petrolíferos e gás natural no trimestre, refletindo as fracas condições de procura no período”.
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