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“Gastámos 22,9 mil milhões de euros a apoiar as empresas. É mais do que a bazuca europeia”, sublinha António Costa

“Esta verba de 22,9 mil milhões está relacionada com aquilo que o Estado gastou e com aquilo que prescindiu de receita. É bastante mais do que a bazuca europeia que vamos receber. Antes de 2022 não iremos voltar ao níveis de 2019. Com as medidas anunciadas hoje, duplicamos os apoios que estavam previstos às empresas”, realçou o primeiro-ministro.
  • Tiago Petinga/Lusa
14 Janeiro 2021, 21h37

O primeiro-ministro António Costa destacou esta quinta-feira, em entrevista à TVI, que o Estado já gastou 22,9 mil milhões de euros em apoios às empresas e que esse valor é superior ao que está previsto através do que o governante designa de bazuca europeia.

“O nosso PIB caiu o ano passado 15 mil milhões de euros, o conjunto das medidas de apoio às empresas e às famílias somam nas suas diversas modalidades 22,9 mil milhões de euros. Esta verba de 22,9 mil milhões está relacionada com aquilo que o Estado gastou e com aquilo que prescindiu de receita. É bastante mais do que a bazuca europeia que vamos receber. Antes de 2022 não iremos voltar ao níveis de 2019. Com as medidas anunciadas hoje, duplicamos os apoios que estavam previstos às empresas”, realçou o primeiro-ministro.

António Costa realçou que “há largos meses que vivemos uma crise económica profunda, sem paralelo e à escala global” mas considerou que existem motivos para algum otimismo: “Felizmente, as empresas portuguesas têm mostrado uma resiliência muito maior do que aquilo que se temia no início desta crise”.

O primeiro-ministro não tem dúvidas de que este “vai ser um trabalho de recuperação longo mas nós queremos continuar a proteger o rendimento, proteger o emprego e proteger as empresas”. O governante quer que, antes do primeiro semestre, o dinheiro da bazuca europeia chegue aos países da União Europeia.

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