Entusiasmada e honrada. É assim que Gita Gopinath, a mais recente economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), descreve o estado de alma após receber a notícia de que seria nomeada para o cargo ocupado pela primeira vez na história daquela organização internacional por uma mulher.
A norte-americana nascida em Calcutá, no leste da Índia perto da fronteira com o Bangladesh, prepara-se, aos 46 anos, para enfrentar um dos maiores desafios da carreira: chefiar o departamento responsável pelos estudos e projeções económicas de uma das mais poderosas instituições internacionais, na qual o multilateralismo e a globalização já fazem parte do léxico habitual.
“Este é um trabalho muito entusiasmante para mim, dadas as áreas em que trabalho como macroeconomista internacional”, descreveu Gopinath em entrevista à “The Harvard Gazette”.
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