Gita Gopinath, economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), defendeu esta quarta-feira que apesar dos progressos alcançados na última reunião do Eurogrupo sobre um orçamento para a zona euro, é necessário determinar alguns aspectos das negociações, tais como a dimensão do orçamento.
“Penso que é justo dizer que existiram grandes progressos, mas há ainda muito a fazer”, disse Gita Gopinath, questionada pela assistência num painel dedicado ao futuro da União Económica e Monetária, no último dia do 6º Fórum do BCE, em Sintra.
“Não existiu um acordo claro sobre a dimensão [do orçamento para a zona euro] e a ênfase continua a estar no apoio à competitividade”, acrescentou.
As considerações de Gita Gopinath chegam a dois dias da Cimeira Euro e após o Eurogrupo ter chegado, na última reunião, a 14 de junho, a acordo sobre as “características principais” de um instrumento orçamental na zona euro. No entanto, deixou de fora questões como a dimensão e o financiamento.
Segundo o compromisso alcançado, será da responsabilidade da Cimeira do Euro e do Eurogrupo a orientação estratégica relativa às prioridades de investimento e reformas que permitam a convergência e competitividade da zona euro.
A economista-chefe do FMI, que assumiu funções em janeiro, sublinhou a necessidade de simplificação das regras orçamentais.”Não vejo porque não poderia ser feito”, disse.
Taguspark
Ed. Tecnologia IV
Av. Prof. Dr. Cavaco Silva, 71
2740-257 Porto Salvo
online@medianove.com