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Golos e muitos milhões de euros. Como Ronaldo encheu os cofres da Juventus

A ida do jogador português para Turim em 2018 permitiu também ao clube italiano regressar ao top-10 do ‘Football Money League’, estudo levado a cabo pela consultora Deloitte. O volume de receitas em dia de jogo passou dos 51 milhões para os 66 milhões de euros entre 2018 e 2019.
  • Cristiano Ronaldo
23 Janeiro 2020, 16h12

A chegada de Cristiano Ronaldo à Juventus permitiu ao clube aumentar as suas receitas em 65 milhões de euros, entre 2018 e 2019 (17%). Além disso, a ida do português para Turim possibilitou aos italianos recuperarem um lugar no top-10 do ‘Football Money League’, estudo anual levado a cabo pela consultora Deloitte.

Este crescimento de receitas deveu-se também em boa parte ao bónus de 15 milhões de euros pagos pela empresa desportiva alemã Adidas, devido a um aumento da visibilidade da marca em 2018/19.

A chegada de Cristiano Ronaldo, que sozinho tem mais seguidores no Instagram do que Real Madrid e Barcelona juntos, aumentou o apetite comercial pela Juventus, de tal forma que entre 2018 e 2019 as receitas comerciais passaram dos 143 milhões para os 186 milhões de euros. Já ao nível das transmissões televisões registou-se um ligeiro crescimento de 200 milhões para os 209 milhões de euros.

O estudo prevê ainda que a receita comercial da Juventus aumente ainda mais em 2019/20 após o anúncio de um aumento no valor anual do acordo com a Jeep como principal patrocinadora do clube até 2020/21 e a extensão com a Adidas no valor médio de 51 milhões de euros por temporada até 2026/27.

O clube também mostras intenções de aumentar a sua presença na Ásia, abrindo uma filial em Hong Kong, assinando uma parceria exclusiva com a Konami, bem como uma extensão da parceria global com a marca de pneus chinesa Linglong. Segundo este estudo, a Juventus parece ter reconhecido a importância da inovação no mercado atual, colaborando com a marca de skate da Adidas (Palace) e abrindo o J-Hotel (do qual o clube possui 40%) perto do seu estádio.

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