Gomes Cravinho: “Hospital das Forças Armadas não é hospital de retaguarda”

O ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, sustentou hoje na visita ao pólo de Lisboa do Hospital das Forças Armadas (HFAR) que o “HFAR não é um hospital de retaguarda”, sendo que a visita se trata do aumento da oferta em 60 camas de internamento em enfermaria e seis de cuidados intensivos para fazer face ao aumento de casos dos últimos dias.

“Há espaços de retaguarda que estão a ser montados em vários locais, como por exemplo na Base Naval do Alfeite, que comportará a possibilidade de receber doentes em muito maior número, sobretudo que não precisem de cuidados muito intensivos”, disse o ministro da Defesa Nacional, apontando que a expansão de camas serve para dar apoio ao Serviço Nacional de Saúde.

Questionado sobre a falta de testes PCR, João Gomes Cravinho esclareceu que o HFAR administra testes à semelhança de outros pontos, como é o exemplo de algumas farmácias, e que esta prática “não põe em causa a capacidade de responder às suas necessidades militares e ao apoio do SNS, que se está a intensificar”.

João Gomes Cravinho afirmou, ao lado da ministra da Saúde Marta Temido, que existe muita capacidade não utilizada “em termos de espaço de retaguarda em vários pontos do país”, sendo que a capacidade “poderá aumentar se vier a ser necessário, dependendo do grau de esgotamento das outras unidades de saúde”.

De relembrar que desde o início da pandemia, o HFAR já recebeu e tratou mais de 500 doentes infetados com Covid-19. Além do número de camas, o Hospital das Forças Armadas também será reforçado com profissionais de saúde provenientes dos diferentes ramos das Forças Armadas.