A Google anunciou que vai interromper a venda de anúncios políticos que fazem referência às eleições nos Estados Unidos nas suas plataformas até pelo menos 21 de janeiro, na sequência dos episódios de violência que aconteceram durante a invasão de manifestantes ao Capitólio, de acordo com um e-mail consultado pela “Reuters”.
Em comunicado, a Google disse que irá interromper “temporariamente todos os anúncios políticos, além de quaisquer outros anúncios que façam referência ao impeachment, a tomada de posse ou protestos no Capitólio dos Estados Unidos”.
A medida, que entrará em vigor na quinta-feira, dia 14 de janeiro, não abrirá exceções para agências de notícias ou outros comerciantes que veiculem anúncios dentro das temáticas referidas.
A 10 de dezembro, a Google suspendeu temporariamente a transmissão de anúncios relacionados ás eleições, que entrou em vigor após o encerramento das pesquisas durante a eleição presidencial dos EUA de novembro e teve como objetivo coibir a desinformação e outros abusos nas suas plataformas.
Uma porta-voz da Google, citado pela “Reuters” disse que a empresa tem vindo a atualizar a política de “Eventos Sensíveis” desde a invasão do Capitólio dos Estados Unidos a 6 de janeiro por apoiantes do ainda presidente Donald Trump, o que significa que não permitirá anúncios que façam referência à violência no Capitólio.
A política visa proibir conteúdo que potencialmente aproveite eventos como emergências de saúde pública ou desastres naturais.
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