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Governo admite desenvolvimento do turismo “sobretudo à custa da iniciativa privada”

Apesar do ênfase dado ao investimento privado, a governante destacou que o “esforço coletivo que não se esgota apenas e tão só no investimento privado, houve um esforço coletivo”. Nesse apoio conjunto, Rita Marques sublinhou o “papel absolutamente extraordinário que houve na administração central”.
28 Setembro 2020, 18h25

A secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, comentou a importância do investimento privado no turismo, esta segunda-feira, 28 de setembro, durante a quinta Cimeira do Turismo Português.

“Em boa verdade aquilo que conseguimos no nosso setor foi sobretudo à custa da iniciativa privada”, assumiu Rita Marques classificando a parceria público-privada como “absolutamente determinante”.

Contudo, apesar do ênfase dado ao investimento privado, a governante destacou que o “esforço coletivo que não se esgota apenas e tão só no investimento privado, houve um esforço coletivo”. Nesse apoio conjunto, Rita Marques sublinhou o “papel absolutamente extraordinário que houve na administração central”.

Rita Marques referiu que “a nível regional, a nível das comunidades intermunicipais e das próprias câmaras municipais que perceberam, grande parte delas, que o turismo é um setor que traz oportunidades a vários níveis, ao nível da criação de emprego naturalmente, a criação de riqueza, a nível da requalificação das cidades, a requalificação dos espaços menos urbanos”.

“Todos nós percebemos que tínhamos o que é mais difícil ter: os nossos ativos, as nossas paisagens, as nossa gastronomia, a nossa história, os nossos valores, isso já tínhamos, mas que à volta destes valores podemos construir aqui uma narrativa e um diálogo interessante público-privado”, explicou a secretária de Estado do Turismo.

Quanto ao perfil de turista que Portugal procura, Rita Marques apontou que “temos de fazer tudo o que estiver ao nosso alcance no sentido de ir buscar o melhor turista , já o estávamos a fazer”.

“Já vínhamos caminhando nesse sentido para apurar o melhor turista. Mais que o número queríamos receita turística e portanto estávamos a diversificar os mercados transmissores”, referiu Rita Marques dando nota do mercado americano e brasileiro que “já tinham crescimentos absolutamente extraordinários no ano de 2019”.

Até ao momento, o turismo em Portugal sofreu uma quebra de 50% a 64% , segundo o que disse Luís Araújo, do Turismo de Portugal ao Observador, esta segunda-feira, 28 de setembro.

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