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Governo alemão quer que a fusão entre o Deutsche Bank e o Commerzbank se concretize até maio

O ministro das Finanças alemão, Olaf Scholz, quer um “um campeão” da banca alemã, que passaria pela fusão do Deutsche Bank e do Commerzbank, que são também as duas maiores cotadas alemãs. O governo alemão quer que a fusão se concretize antes das eleições europeias.
9 Fevereiro 2019, 09h47

Os dois bancos alemães, o Deutsche Bank e o Commerzbank, que são também as duas maiores empresas alemãs cotadas em bolsa, poderão fundir-se, cirando um “campeão” do sistema bancário daquele país. O ministro das Finanças alemão, Olaf Scholz, apoiou a fusão entre estes dois pesos-pesados, num evento em Londres, noticia o el Economista, citando a Bloomberg.

Scholz defendeu “a importância de ter um setor bancário que seja capaz de fazer o que os campeões são capazes de fazer”.

Não foi a primeira que o governo alemão alimenta, de forma indireta, esta fusão. Depois dos rumores sobre a operação, no dia 12 de dezembro, os títulos dos dois bancos dispararam em bolsa.

O ministro das Finanças alemão disse ainda que o executivo está satisfeito por ter muitos bancos internacionais a operar na Alemanha. “Mas também [gostaríamos] de ter um setor bancário estável na Alemanha que competisse com qualquer empresa no estrangeiro”, frisou Scholz.

No último ano, as conversações entre o governo e o Deutsche Bank intensificaram-se. O governo gostaria de ver a operação concluída antes das eleições europeias de maio, com o objetivo de se criar, além de um “super” banco sem os ativos com menor desempenho do Deutsche Bank e do Commerzbank, os quais iriam para um banco mau.

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