O Governo alterou o preço base de venda do Banco Efisa no concurso público em curso, soube o Jornal Económico. O preço base era de 20,9 milhões de euros, mas a Parparticipadas alterou o preço base de licitação e por isso alargou o prazo para a entrega das propostas, tendo subido de 20,9 para 21,8 milhões, de acordo com as nossas fontes.
As mesmas fontes explicam que se tratou apenas de uma clarificação e não de um aumento de preço. Isto é, a avaliação não mudou. A indicação inicial do preço continha uma diferenciação de valor para 2 momentos no tempo e inicialmente a Parparticipadas tinha colocado o valor mais baixo no Concurso. Após reanálise do processo pelos assessores o Governo decidiu alterar a definição do preço para um preço-base único, “o que agora se verifica pelo patamar superior anteriormente fixado”, explica fonte.
O concurso público para a venda da participação do setor público no capital social do Banco Efisa sofreu um adiamento de 17 dias, a notícia foi publicada pelo Eco com base num anúncio publicado ontem em Diário da República a que o Jornal Económico teve acesso.
Isto ocorre depois do processo ter estado largos meses em preparação até lançar o concurso.
Saiu ontem em Diário da República o seguinte anúncio: “Avisam-se os interessados que, em virtude de alteração ao programa de concurso, o prazo para apresentação de candidaturas foi prorrogado por um período de 17 dias, terminando às 13:00 horas do 20.º dia posterior à publicação deste anúncio no Diário da República”, assinado por Nuno Pereira André, da Parparticipadas.
As candidaturas para comprar o banco Efisa devem agora ser apresentadas até dia 1 de março, e as entidades que sejam consideradas qualificadas têm depois até 26 de março para entregar uma proposta.
O Jornal Económico contatou a Parparticipadas mas até ao momento não obteve resposta.
(atualizada)
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