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Governo consegue financiamento de 280 milhões para Programa Nacional de Regadios

O Programa Nacional de Regadios, com orçamento total de 534 milhões de euros, aumentará e diversificará a produção agrícola, bem como reforçará a resiliência face às alterações climáticas.
13 Abril 2018, 12h58

O Programa Nacional de Regadios vai receber um financiamento de 200 milhões de euros, assegurado pelo Banco Europeu de Investimento (BEI), e um outro de 80 milhões, assumido Banco de Desenvolvimento do Conselho da Europa (CEB).

Este financiamento será integrado num investimento global de 534 milhões de euros, que serão aplicados até 2022 numa área total de intervenção de 95 mil hectares, dos quais cerca de 55 mil correspondem a novas áreas, de acordo com a informação divulgada pelo Ministério das Finanças esta sexta-feira.

Os empréstimos agora concedidos financiarão projetos destinados a criar novas áreas de regadio, a expandir e modernizar as áreas de regadio existentes e a renovar as infraestruturas de irrigação com sistemas de controlo mais inteligentes e eficientes. Estes investimentos visam ainda reduzir significativamente as perdas de água ao longo dos sistemas de transporte e distribuição de água para rega.

Por outro lado,  a expansão das áreas irrigadas permitirá o aumento e a diversificação de culturas, reforçando a produção em subsetores como o azeite, o vinho, os cereais e os hortofrutícolas, entre outros.

Esta transformação promoverá o aumento da produtividade das explorações agrícolas, gerará emprego qualificado no setor agroalimentar e contribuirá para alimentar a dinâmica de crescimento das exportações.

O projeto contribuirá para o aumento da coesão territorial, invertendo a tendência de desertificação física e o despovoamento, para alavancar uma estratégia nacional mais eficaz de combate aos incêndios e para relançar uma nova dinâmica económica.

Durante a assinatura do protocolo que assegurou o financiamento, que decorreu hoje, sexta-feira, em Lisboa, os ministros das Finanças, Mário Centeno, e Luís Capoulas Santos, ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, salientaram “o empenho dos serviços da Administração Pública que estiveram envolvidos nas negociações que resultaram na assinatura deste instrumento”.

O BEI fez-se representar pelo vice-presidente Andrew McDowell, e o CEB pela vice-governadora, Rosa María Sánchez-Yebra.

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