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Governo da Florida manda sair sete milhões de pessoas devido à chegada do furacão Irma

Por cá o Governo está acompanhar os portugueses que estão na rota do Furacão Irma. A Força Aérea portuguesa está pronta para intervir, caso seja necessário resgatar portugueses que estão nas Caraíbas, de férias ou a viver.
9 Setembro 2017, 20h51

As autoridades da Florida, nos Estados Unidos, começaram por recomendar a retirada de 6,3 milhões de habitantes, um terço da população do Estado, devido à passagem do furacão Irma pela região.

O Governador do Estado Rick Scott disse aos residentes do sudoeste da Flórida que tinham de sair por volta do meio-dia (hora local) e recomendou que não ficassem presos no trânsito e que saíssem das estradas.
Cerca de 6,3 milhões de pessoas foram convocadas para evacuar, de acordo com a Divisão de Gestão de Emergência da Florida, citada pela AFP. A Lusa por sua vez diz que o número subiu, entretanto, acrescentando mais 700 mil pessoas, à medida que o furacão girou para ocidente.

O furacão deve alcançar o território este domingo.

Cerca de 200 portugueses estão retidos em Punta Cana, devido ao furacão Irma. Alguns já tinham acabado as férias e iam regressar a Lisboa, outros estavam a fazer escala para a Jamaica, onde iriam começar o período de descanso, revelou a SIC.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros está, segundo a SIC, a acompanhar a situação e a contatar cidadãos portugueses nas zonas mais afetadas.

O Jornal Económico sabe que os cruzeiros de férias onde se encontram portugueses foram desviados para Cozumel no México.

A SIC notícia ainda que a Força Aérea portuguesa está pronta para intervir, caso seja necessário resgatar portuguesas que estão nas Caraíbas, de férias ou a viver. O tenente-coronel Manuel Costa explica que houve um contacto do Governo a alertar para essa possibilidade. Em comunicado, a Força Aérea esclarece que a Base das Lajes, nos Açores, está a servir de apoio para as equipas de vários países que seguem para a zona das Caraíbas com ajuda humanitária.

O furacão Irma abrandou e desceu para a categoria 3 (numa escala até 5), mas deverá voltar a ganhar força ao aproximar-se ainda mais da Florida (sul dos Estados Unidos), adiantou o Centro Nacional de Furacões norte-americano.

 

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