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Governo da Madeira assegura quatro viagens a 65 euros para estudantes universitários

O plano deve estar operacional a partir de 1 de novembro e pretende dar resposta aos “adiantamentos que as famílias fazem para comprar as viagens” e aos “preços pornográficos das agências de viagem”, explicou o executivo madeirense.
19 Setembro 2018, 13h14

O Governo da Madeira vai assegurar quatro viagens, de ida e volta, a 65 euros, a partir de 1 de novembro, para os estudantes universitários da Região, que estudem fora da Madeira. O impacto financeiro pode chegar aos nove milhões de euros.

O chamado plano B quer dar resposta aos adiantamentos de verbas que as famílias da Região Autónoma tinham que fazer e ainda ao problema dos preços pornográficos das companhias aéreas, principalmente da TAP, explicou Miguel Albuquerque, presidente do Governo Regional, na conferência de imprensa de apresentação deste plano para os estudantes universitários.

“O Governo Regional substitui-se às famílias no período de espera entre o momento da reserva e o da viagem”, disse Pedro Calado, vice-presidente do Governo Regional.

A expectativa é que este plano B tenha um impacto de nove milhões de euros, clarificou Pedro Calado, se todos os estudantes universitários, estimados em 7 mil, aderiram a esta solução do executivo.

Na apresentação deste plano, Albuquerque que a questão da mobilidade já deveria estar resolvida há muito tempo acrescentando que os madeirenses estão fartos de serem gozados relativamente a esta matéria, atirando culpas à República por tratar a Madeira como se não pertencesse a Portugal.

Em termos práticos o estudante tem que fazer a reserva junto das agências de viagens, com quem o Governo Regional tenham protocolos, clarificou o vice-presidente do Governo Regional. As agências por sua vez acedem a uma plataforma e efectuam o upload da documentação relativa ao subsídio de mobilidade, os CTT acedem à aplicação e validam essa documentação de modo a determinante o montante do subsídio social, e o Governo Regional acede à aplicação, analisa os montantes devidos e efectua o processamento.

Em seguida a aplicação vai emitir um alerta por e-mail para as agências de viagem e Governo Regional após o estudante ter feito o voo, a agência acede aplicação informática e faz o upload dos cartões de embarque do estudante, e os CTT analisa os processos terminados e transfere as verbas para o executivo regional.

De referir que valores superiores a 400 euros, e reservas feitas fora das agências que não tenham protocolo com o Governo Regional, não são abrangidos por este plano do executivo.

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