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Governo de Bolsonaro quer leiloar aeroportos, linhas ferroviárias e portos nos primeiros 100 dias

A ideia é colocar no mercado 24 projetos entre 15 de março e 5 de abril. Bolsonaro quer que sejam leiloados 10 terminais portuários, a linha ferroviária Norte-Sul, a rede de comunicações integradas do comando de aeronáutica e 12 aeroportos.
21 Fevereiro 2019, 11h36

Jair Bolsonaro quer vender aeroportos, linhas ferroviárias e terminais portuários. As vendas são para ter lugar nos primeiros 100 dias do mandato, segundo as ordens do Palácio do Planalto, a sede do Governo brasileiro.

A ideia é colocar no mercado 24 projetos entre 15 de março e 5 de abril, com destaque para 10 terminais portuários, a linha ferroviária Norte-Sul, a rede de comunicações integradas do comando de aeronáutica e 12 aeroportos (Recife, João Pessoa, Campina Grande, Maceió, Aracajú, Juazeiro do Norte, Vitória, Macaé e mais cinco no Mato Grosso), segundo revela a “BBC Brasil”, esta quinta-feira.

As previsões brasileiras apontam para que estes projetos gerem um total de pouco mais de meio milhão de euros em concessões e quase dois mil milhões de euros em investimento durante os contratos, que têm um prazo de 30 anos.

Esta é uma herança que Jair Bolsonaro herda do seu antecessor, Michel Temer, com uma carteira que conta no total com 69 projetos. O programa de Bolsonaro prevê que até ao final deste ano mais 24 projetos sejam concedidos, a que se seguiram outros 21, em 2020, com destaque para mais onze ferrovias e seis rodovias.

“O impacto na economia brasileira não será sentida no imediato, já que os investimentos em infraestruturas são feitos por etapas, como o licenciamento ambiental, que pode levar mais de um ano”, refere o economista Claudio Frischtak.

O economista estima que a taxa de investimento em infraestruturas deve ficar em 1,6% do Produto Interno Bruto brasileiro em 2019, uma percentagem semelhante a 2017 e 2018, e inferior à média de 2,2% registada de 2010 a 2016.

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