O Governo deu hoje garantias que a TAP não vai pesar nas contas públicas: no défice e dívida pública.
“Há muitas empresas públicas que não estão no perímetro das contas públicas”, começou por apontar o ministro das Finanças, dando vários exemplos.
“Os portos do pais, as Águas de Portugal, a Carris, não são integradas no perímetro orçamental. A TAP é uma empresa mercantil, não tem esse automatismo de integrar as contas públicas apenas por o Estado” passar a reforçar a maioria do capital, explicou João Leão na conferência de imprensa dada na noite desta quinta-feira.
“As empresas com atividade mercantil não integram o perímetro das contas públicas. A TAP SA é uma empresa aérea, tem uma natureza mercantil”, afirmou.
“Há ali um efeito residual da TAP SGPS na dívida, mas não se espera um impacto automático e direto nas contas para além do que referi”, segundo disse o governante na conferência de imprensa conjunta com o ministro das Infraestruturas e o secretário de Estado do Tesouro.
Conforme explicou, “estamos a falar com base nas regras do Eurostat, de classificação das empresas no perímetro das contas públicas. Quando estão classificadas dentro do perímetro das contas públicas, as contas dessas empresas passam a ter um impacto direto no défice e na dívida”.
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