O Ministério das Finanças salienta que os dados revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) que apontam para um défice orçamental de 1,1% do PIB no primeiro trimestre refletem “o forte impacto” que a pandemia teve na economia portuguesa e garante estar empenhado no “rigor e a disciplina das contas públicas”.
“Depois de em 2019 ter atingido, pela primeira vez em democracia, um saldo excedentário (+0,2% do PIB), a estimativa reflete já o forte impacto que a pandemia da Covid-19 teve na evolução da economia portuguesa”, refere o ministério liderado por João Leão, em comunicado divulgado esta quarta-feira, sublinhando que “o efeito da pandemia a partir de março”.
As Finanças destacam que “os resultados da consolidação orçamental estão hoje ao serviço dos Portugueses, num momento de emergência nacional, decorrente da pandemia de Covid-19”.
“O Governo mantém o compromisso com o rigor e a disciplina das contas públicas que asseguram a melhor gestão financeira e orçamental para o País”, sublinha.
Segundo os dados divulgados pelo INE, Portugal registou um défice orçamental de 1,1% do PIB no primeiro trimestre, tendo atingido os -570,9 milhões de euros, tendo-se verificado um aumento da despesa total, de 4,3%, superior ao aumento da receita total, de 1,1%.
Ainda assim, o gabinete de João Leão salienta que “os dados refletem também as condições económicas e orçamentais sólidas de Portugal em 2019, que permitem que os Portugueses tenham hoje confiança na resposta aos desafios que se colocaram no primeiro trimestre do ano”.
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