Governo em peso entre os oradores da “rentrée” do PS

A conferência nacional “Recuperar Portugal”, com a qual o PS marca a sua rentrée política, contará com cinco membros do Conselho de Ministros entre os oradores que ao longo desta segunda-feira irão intervir no Convento de São Francisco, em Coimbra. Na plateia estarão dirigentes socialistas com funções executivas no Executivo e nas autarquias e eleitos para a Assembleia da República e Parlamento Europeu, num evento que não será aberto ao público ou militantes em geral devido à pandemia de Covid-19

O primeiro-ministro, António Costa, terá a seu cargo o debate inicial “Controlar a Pandemia, Recuperar Portugal, Cuidar do Futuro”, a partir das 11h00, depois das intervenções de Manuel Machado, presidente da Câmara de Coimbra, Nuno Moita, presidente da federação distrital socialista, e Ana Catarina Mendes, líder do grupo parlamentar do PS. E ainda antes das 13h00 será altura de ouvir o presidente do Governo Regional dos Açores, Vasco Cordeiro, protagonista do próximo combate eleitoral do partido, procurando manter a maioria absoluta socialista nas eleições regionais marcadas para 25 de outubro.

Para a parte da tarde estão previstos debates dos participantes na conferência nacional com quatro governantes que se encarregarão dos três temas em debate: a ministra da Saúde, Marta Temido, debaterá “Controlar a Pandemia” a partir das 13h45, enquanto a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, e o ministro de Estado e da Economia, Pedro Siza Vieira, irão falar de “Recuperar Portugal” às 15h00, e o “Cuidar do Futuro” fica a cargo do ministro do Planeamento, Nelson de Souza (16h45).

Para o final ficam as intervenções do secretário-geral-adjunto do PS, José Luís Carneiro, empenhado nas eleições autárquicas de 2021, para as quais os socialistas partem com o objetivo de manter a presidência da Associação Nacional de Municípios Portugueses e de juntar Porto e Setúbal às câmaras de Lisboa, Sintra, Vila Nova de Gaia ou Almada, e do presidente do partido, Carlos César, a quem cabe encerrar os trabalhos.