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Governo “encheu o depósito” com a greve dos motoristas

Atuação de António Costa e de Pedro Nuno Santos convenceu a maioria. Já Pardal Henriques liderou nas avaliações negativas.
28 Setembro 2019, 09h00

Chegou a gerar um alarme social patente nas intermináveis filas de automóveis nos acessos às estações de serviço, muitas das quais já sem gasolina e gasóleo disponível ou com limites ao número de litros vendidos, à medida em que se repetiam imagens de bagageiras de viaturas atafulhadas de jerricãs, mas a greve dos motoristas de matérias perigosas, mesmo tendo na génese um conflito laboral com os patrões, representados pela Associação Nacional de Transportes Públicos Rodoviários de Mercadorias (Antram), também testou os limites dos serviços mínimos e da liberdade sindical. Certo é que, segundo uma sondagem da Aximage para o Jornal Económico, o envolvimento do Governo, que tanto foi mediador entre as partes como interveniente muito participante, foi claramente o vencedor junto da opinião pública.

Especialmente beneficiado foi o primeiro-ministro António Costa, cuja atuação foi considerada muito boa (15,7%) e boa (37,6%) por mais de metade dos inquiridos – apenas 15,8% a viram como má e 11,4% como muito má -, posicionando-se logo atrás Pedro Nuno Santos. O ministro das Infraestruturas e Habitação teve 9,2% dos entrevistados a avaliarem a sua atuação como muito boa e 27,5% como boa, contra 21,2% que a consideraram má e 9,7% muito má.

Artigo publicado na edição nº 2007 de 20 de setembro do Jornal Económico. Para ler a edição completa aceda aqui ao JE Leitor

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