O governo espanhol, liderado por Pedro Sánchez, realizou na terça-feira à noite, 15 de outubro, o primeiro aviso formal relativamente à Catalunha. Se os distúrbios continuarem, o governo vai assumir o controlo da Catalunha, avança o jornal espanhol ‘El Mundo’ esta quarta-feira, 16 de outubro.
Após o segundo dia de protestos contra a sentença dos líderes da independência, as manifestações continuaram a acontecer no centro de Barcelona e outras cidades catalãs, entre os membros do Comité de Defesa da República (CDR) e os Mossos d’Esquadra (Polícia da Catalunha), sendo que o Executivo emitiu uma declaração a avisar que intervém caso a desordem pública continuar.
O governo de Sánchez afirma o reconhecimento das forças de segurança e “valoriza de forma muito positiva” a coordenação e trabalho conjunto entre os Mossos, Polícia Nacional e Guardia Civil, no entanto o objetivo continua a ser “garantir a segurança e a convivência na Catalunha”.
“Uma minoria quer impor a violência nas ruas das cidades catalãs, especialmente em Barcelona, Tarragona, Girona e Lleida. A violência desta noite está a ser geral em todos os protestos”, afirmou o Executivo. “Está claro que não estamos diante de um movimento pacífico de cidadãos, mas coordenados por grupos que utilizam a violência nas ruas para acabar com a convivência na Catalunha”, sublinhou o governo espanhol.
Esta não é a primeira vez que Pedro Sánchez apontou a Lei da Segurança Nacional como um instrumento ao seu alcance para travar as possíveis consequências institucionais, políticas e sociais que a decisão do Supremo Tribunal de Espanha provocou na Catalunha.
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