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Governo está em “condições de proceder ao reembolso de IRS”, garante secretário de Estado dos Assuntos Fiscais

Campanha do IRS arrancou esta quarta-feira e até às 11 horas, 270 mil contribuintes já tinham entregue a declaração eletrónica. Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais diz que o Estado fará o reembolso “com a rapidez que a circunstância atual permite”. 
1 Abril 2020, 14h29

O Secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, disse que, até às onze da manhã desta quarta-feira, 270 mil contribuintes já tinham entregue a declaração de IRS e assegurou que o Estado tem capacidade de garantir os reembolsos, embora não se comprometa com a rapidez dos últimos anos.

“Esse dinheiro é o dinheiro que o Estado foi retendo aos portugueses e agora devolve com toda a naturalidade”, frisou Mendonça Mendes, em entrevista no “Primeiro Jornal” da SIC, sublinhando que “não alterámos a campanha do IRS”, que arrancou esta quarta-feira.

O governante assegurou que o Estado está “em condições de proceder ao reembolso do IRS”: “Os portugueses têm que estar tranquilos em relação a essa matéria”, disse, realçando que o Executivo está “a cumprir os prazos legais”.

“O que fazemos é o cumprimento da campanha dentro dos prazos legais”, disse. No entanto, questionado sobre a rapidez do processo, disse que o “fará com a rapidez que a circunstância atual permite”.

“Estamos a mobilizar todos os nossos recursos para vencer a crise de saúde pública e para apoiar economia”, disse.

Alertou que há muitos contribuintes para ter o atendimento digital assistido, apelando a que “não o façam nesta fase”. “O atendimento presencial no serviço de Finanças apenas para serviços urgentes, nesta fase não se dirijam aos serviços de finanças”, sugerindo o atendimento telefónico e e-balcão, salientando que a entrega pode ser feita até junho.

Mendonça Mendes frisou que o Governo tomou “a opção consciente de garantir a liquidez das empresas para que estas possam garantir o emprego aos trabalhadores”, realçando que “para dar liquidez às empresas é preciso garantir que conseguem a pagar salários mesmo sem termos receitas”.

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